Hoje, dia 15 de março de 2013, o Jornal da Metrópole divulgou mais uma
matéria, dessa vez sobre a atuação do Ministério Público no caso
denunciado pelo Jornal no dia 01 de março. O jornal coloca em letras
garrafais "ACORDO INVESTIGADO" e continua dizendo que o MP pediu
extinção de contrato entre prefeita de Maragojipe e escritório de filho
de padrinho político.
Confira o texto completo abaixo, ou acesse a matéria direto no Jornal
(Neste LINK)
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Texto de Mila Marinho
Denunciada pelo Jornal da Metrópole de
1º/3, a prefeita de Maragojipe, Vera da Saúde, agora está sob a mira do
Ministério Público do Estado (MP-BA), que investiga as irregularidades
praticadas em sua gestão de apenas dois meses e 15 dias. A prefeita é suspeita de improbidade administrativa por assinar contrato
de 12 meses com dispensa de licitação no valor de R$ 216 mil com o
escritório de advocacia Lomanto, Brito & Machado Neto. Responsável
pela assessoria jurídica da prefeitura, o escritório tem como um dos
sócios o advogado Targino Machado Pedreira Neto, filho do deputado
Targino Machado, padrinho político da campanha da prefeita. Após tomar conhecimento do caso, o MP encaminhou um documento de
recomendação para o cancelamento imediato do contrato com o escritório
de advocacia. Caso a prefeita insista em continuar vinculada ao Lomanto,
Brito & Machado Neto advogados, o MP instaurará um inquérito civil e
uma Ação Civil Pública (ACP). Vera da Saúde recebeu, na semana passada, a recomendação de cancelamento
do acordo com o escritório de advocacia, e o prazo para a extinção do
contrato expirou na última quinta, 14. De acordo com a promotora do MP
no município, Neide Reimão, a ação civil pública e o inquérito civil
contra a prefeitura já estão sendo preparados. “Aquele contrato é uma vergonha. Aquilo é uma falta até de trato com a
administração pública, quando se contrata naquelas bases. Eu recomendo
que aquele contrato seja cancelado. Mas as investigações continuam. Se
você deixa que
o contrato fique vigorando, mês a mês, quem perde é a própria cidade.
Enquanto o promotor não entrar com a medida, o município está pagando.
Por isso a recomendação é cancelar para evitar essa sangria nos cofres
públicos”, disse. Após a denúncia do Jornal da Metrópole, a prefeitura de Maragojipe
publicou uma errata no Diário Oficial do Município. Na publicação, o
valor do contrato com o Lomanto, Brito & Machado Neto é alterado de
R$ 216 mil para R$ 180 mil. A promotora confirma a irregularidade. “O que se sabe é que o escritório
foi escolhido porque há um interesse pessoal e subjetivo”, diz. “Se o deputado [Targino Machado] ajudou a gestora na campanha e ele é
uma figura vista na cidade, inclusive com intromissão na administração
pública, não pode ser mera coincidência esse escritório, dentre tantos
outros que
existem no nosso estado, ser o escolhido. Não existe isso”, conclui.
Com informações iniciais de Zevaldo Sousa
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