18 de março de 2013

COMANDO DA GUARDA MUNICIPAL CONTA SUA VERSÃO SOBRE ACUSAÇÃO DE AMEAÇA

O Comandante da Guarda Municipal Moisés Xavier de Sousa da Silva, de 49 anos, é policial militar aposentado. Após 32 anos de PM, de ter treinado guarnições da Rondesp e membros da Guarda Municipal de Salvador, assumiu a Guarda de Maragojipe com o objetivo de moralizar, melhorar as condições de trabalho e garantir que a Guarda realize seu papel. Mas um fato que aconteceu na última quinta-feira, 14, na Secretaria de Educação, por volta das 23h, surpreendeu a este veterano da segurança pública. Durante uma ronda de rotina, o comandante foi mal interpretado e dias depois, surpreendido por uma queixa policial na Delegacia da cidade. O Guarda Escolar Wagner Santos da Silva foi o autor, segundo ele, teria sido ameaçado e constrangido pelo Comandante. O que intriga é que o próprio Wagner levou uns dias depois do fato para procurar a Delegacia. Só no sábado, 16, às 17:16h, a queixa foi registrada. De acordo com o Comandante Xavier, o que aconteceu na realidade foi uma ação instrutiva após o erro grave do Guarda de abrir a porta sem identificar quem estava chamando. Por telefone, Wagner disse que abriu a porta porque deduziu que era a ronda. Nesse momento, Xavier perguntou se ele o conhecia, diante da negativa, o comando perguntou: “como você abre a porta pra quem não conhece? Eu podia ser um ladrão, e armado, lhe renderia facilmente”. Logo em seguida, Wagner assentiu que errou e até agradeceu ao comandante, que se apresentou e disse a ele o quanto era importante o cuidado em preservar a própria integridade física no exercício dos plantões. Testemunhas que estavam no momento em que ocorreu toda a ação, confirmam as palavras de Xavier. “Eu estava lá e vi tudo. Não houve ameaça, não houve constrangimento. Ele está equivocado”, garante Messias, Coordenador da Guarda Municipal. O motorista Antônio Silva Correia, conhecido como Joel, ficou surpreso com a atitude do Guarda: “Não houve nada disso! O comandante instruiu para que ele tomasse cuidado com a própria vida, e ele presta queixa?” Segundo Wagner, ele foi ao Sindicato pela manhã do sábado, 16, quando foi orientado à procurar a Delegacia. O comando da Guarda entende a importância do Sindicato na representação das classes. Mas acredita também que a entidade deveria ouvir todos os envolvidos antes de tornar pública a situação, já que a queixa em questão não tem fundamento e deixa clara a conotação política que foi dada ao fato. O comandante Xavier diz que vai tomar as devidas providências com relação ao acontecido.

Fonte: Ascom/Maragojipe

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