O Comandante da Guarda Municipal Moisés
Xavier de Sousa da Silva, de 49 anos, é policial militar aposentado. Após 32
anos de PM, de ter treinado guarnições da Rondesp e membros da Guarda Municipal
de Salvador, assumiu a Guarda de Maragojipe com o objetivo de moralizar,
melhorar as condições de trabalho e garantir que a Guarda realize seu papel. Mas
um fato que aconteceu na última quinta-feira, 14, na Secretaria de Educação,
por volta das 23h, surpreendeu a este veterano da segurança pública. Durante
uma ronda de rotina, o comandante foi mal interpretado e dias depois,
surpreendido por uma queixa policial na Delegacia da cidade. O Guarda Escolar
Wagner Santos da Silva foi o autor, segundo ele, teria sido ameaçado e
constrangido pelo Comandante. O que intriga é que o próprio Wagner levou uns
dias depois do fato para procurar a Delegacia. Só no sábado, 16, às 17:16h, a
queixa foi registrada. De acordo com o Comandante Xavier, o que
aconteceu na realidade foi uma ação instrutiva após o erro grave do Guarda de
abrir a porta sem identificar quem estava chamando. Por telefone, Wagner disse
que abriu a porta porque deduziu que era a ronda. Nesse momento, Xavier
perguntou se ele o conhecia, diante da negativa, o comando perguntou: “como
você abre a porta pra quem não conhece? Eu podia ser um ladrão, e armado, lhe
renderia facilmente”. Logo em seguida, Wagner assentiu que errou e até
agradeceu ao comandante, que se apresentou e disse a ele o quanto era
importante o cuidado em preservar a própria integridade física no exercício dos
plantões. Testemunhas que estavam no momento em que ocorreu toda a ação,
confirmam as palavras de Xavier. “Eu estava lá e vi tudo. Não houve ameaça, não
houve constrangimento. Ele está equivocado”, garante Messias, Coordenador da
Guarda Municipal. O motorista Antônio Silva Correia, conhecido como Joel, ficou
surpreso com a atitude do Guarda: “Não houve nada disso! O comandante instruiu
para que ele tomasse cuidado com a própria vida, e ele presta queixa?” Segundo Wagner, ele foi ao Sindicato
pela manhã do sábado, 16, quando foi orientado à procurar a Delegacia. O
comando da Guarda entende a importância do Sindicato na representação das
classes. Mas acredita também que a entidade deveria ouvir todos os envolvidos
antes de tornar pública a situação, já que a queixa em questão não tem
fundamento e deixa clara a conotação política que foi dada ao fato. O
comandante Xavier diz que vai tomar as devidas providências com relação ao
acontecido.
Fonte: Ascom/Maragojipe
Fonte: Ascom/Maragojipe
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