7 de março de 2013

GOVERNO DEBATE COM PREFEITOS DO RECÔNCAVO IMPACTOS DA PONTE SALVADOR-ITAPARICA

Os impactos da implantação do Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP) e da ponte Salvador-Itaparica, no Recôncavo baiano, foram discutidos nesta quarta-feira (6) durante encontro promovido pela Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan) com os prefeitos e representantes dos municípios de Nazaré, Aratuípe, Jaguaripe, Muniz Ferreira e Salinas das Margaridas, na sede do órgão, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Na ocasião, os representantes das prefeituras pediram apoio ao Governo do Estado para a instalação do Polo Industrial do Recôncavo Baiano, empreendimento que dará suporte ao EEP, em uma área de aproximadamente oito milhões de metros quadrados, localizada no município de Nazaré. Segundo eles, a área reúne uma série de características que favorecem a implantação, dentre elas, a proximidade do estaleiro, rodovias e uma rede de gasodutos. Os participantes discutiram também o crescimento demográfico do Recôncavo, a partir da concretização dos empreendimentos e considerando o novo vetor de crescimento de Salvador, com a construção da ponte. Além disso, o atendimento à população que residirá no entorno do estaleiro e do futuro polo industrial. De acordo com o secretário José Sergio Gabrielli, o estado apoia e estimula o desenvolvimento de uma cadeia de fornecedores para atender às necessidades dos empreendimentos. “O governo tem todo o interesse em internalizar os efeitos do estaleiro e viabilizar a criação da cadeia produtiva na Bahia. Essa, sem dúvida, é uma prioridade”. Ele enfatizou que a Seplan dará o suporte necessário para que as prefeituras elaborem o Plano Plurianual Municipal (PPA-M) e o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). “São instrumentos essenciais de planejamento e devem ter tratamento especial por parte dos municípios, pois só assim absorverão da melhor forma o impacto desses empreendimentos”. Técnicos da Seplan e das prefeituras envolvidas se reunirão para criar um plano de trabalho a fim de lidar com os impactos gerados pelos projetos.
Fonte: Governo da Bahia

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