Como diz meu amigo Enádio Careca, são coisas da política maragojipana.
Mais um capítulo triste...
Uma carta aberta
divulgada no dia 16/02 deste ano causou uma verdadeira ebulição em Maragojipe
assim que foi publicada num blog da cidade. “Fui nomeado por força de um acordo
político com características de aliciamento e compra de votos que vou
denunciar”. Essa frase, dita pelo ex-secretário de Educação exonerado por
irregularidades, foi o que levou o caso ao Ministério Público. O Governo Municipal
se pronunciou a época e emitiu uma nota pública onde deixou claro que as
denúncias não tinham fundamento. Veja um trecho abaixo: Mais um capítulo triste...
“Com relação às absurdas denúncias de época de campanha, como compra de voto e demais ofensas aleatórias, cabe à interpretação de quem lê, afinal, elas advém daquele que foi o Coordenador da campanha que elegeu a atual gestora Vera da Saúde. O próprio Sr. Arivaldo Vieira, inclusive, na condição de Coordenador, esteve todo o tempo inserido na administração dos recursos financeiros utilizados em Campanha, o que, obrigatoriamente, caracteriza esse tipo de denúncia como auto-imputação. Para a Administração, ficou claro que o ataque desenfreado do ex-secretário foi motivado pelo calor da emoção e pela frustração de se ver destituído do cargo que ocupou.”
Esse último parágrafo ele confirma claramente no depoimento ao MP: “o declarante foi surpreendido com sua exoneração... e ficou indignado com seu desligamento da pasta...” “... embora o declarante tenha conhecimento que é fato natural a nomeação e exoneração de pessoas indicadas para exercer cargos de confiança e direção...”
Nesse trecho do depoimento, é possível perceber que o ex-secretário foi motivado pela insatisfação para encaminhar a carta aberta à publicação, e movido pela raiva fez denúncias infundadas. A parte mais importante do depoimento é quando ele afirma que não houve compra de votos: “o declarante nunca recebeu determinação da candidata para comprar esse ou aquele voto mediante dinheiro ou até promessas de pagamento com ganhos auferidos a frente da Prefeitura, nunca aconteceu do declarante sair com dinheiro em mãos ou com lista de favores para obtenção de voto”.
O MP encaminhou o depoimento do ex-secretário ao Vereador Renato José de Santana, Presidente da Comissão de Justiça e Redação que apurava o caso. Segundo o Vereador, depois dessas declarações, por falta de provas vai pedir o arquivamento do inquérito.
Ascom / Maragojipe
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