19 de fevereiro de 2013

TRÉPLICA: ARIVALDO VIEIRA COMENTA NOTA DA PREFEITURA DE MARAGOJIPE


Ao Blog do Zevaldo, internautas, interessados e comunidade em geral.

Somente em respeito a vocês, vou comentar esta melancólica nota da administração municipal, dotada de um conteúdo vazio, que não diz coisa com coisa e nos parece mais uma necessidade de se posicionar do que emitir juízo de valor a respeito da minha exoneração. Para começar, quero deixar claro que não vou transformar este episódio em bate boca político, sequer vou dar palanque a Prefeita, que não tem e também não soube orientar a ASCOM para emitir uma nota fundamentada em razões óbvias, com justificativas plausíveis iguais as que eu argumentei quando na época da campanha não permiti que ela fosse aos debates, ou nos palanques, quando soprava as palavras no seu ouvido. Tenho que admitir que realmente, o problema maior está no TOPA (Todos Pela Alfabetização), rsrs... Um único fato é verdadeiro na nota da administração, quando fala que é natural e competência dela, admitir e exonerar qualquer servidor em função comissionada, principalmente os agentes públicos que ficam a mercê de gestores incompetentes. Nem é necessário dar explicações, muito menos emitir nota oficial. Na medida em que foi feito, significa prestígio e respeito ao exonerado, que teve a iniciativa de enviar carta explicativa a todos os blog’s de Maragojipe. Ainda em respeito aos leitores quero registrar que antes de mim, a técnica do TOPA, a competente e digna servidora Fernanda Pestana, já esclareceu o assunto para este blog. O que realmente houve foi uma denuncia anônima, (que sabemos de onde partiu), para desestabilizar as funções da Servidora. Enquanto Secretário fiz tudo correto, seguindo as orientações do regulamento e ainda fui mais criterioso que designei as técnicas da Secretaria para elaborarem questões e nem a Fernanda tinha conhecimento e tudo que o Ministério público fez foi recomendar um novo modelo. Até hoje não houve selecionados. Não houve nenhum dolo e ninguém falou ou se queixou disso. Afinal, todos que participaram da avaliação tinham e tem legítimo interesse em postular em Juízo, defendendo sua própria causa. Não precisava ser em carta anônima, a não ser quando se esconde a COVARDIA e a INVEJA para utilizar-se de meios escusos para ocupar cargos. No TOPA, não existe seleção de “monitores”, são alfabetizadores e coordenadores selecionados por experiências anteriores comprovadas por certificados e avaliação escrita, sem ter caráter de concurso. Em relação ao início do ano letivo, quem trabalha na Secretaria de Educação, os técnicos, sabem que fizemos um calendário para iniciar o ano letivo no dia 14 de fevereiro, para não sacrificar os sábados de professores e alunos, posteriormente adiamos para 18 de fevereiro e iríamos começar, sim. Somente no Plínio, por razões de necessidades de adequações, a pedido da Profa. Zélia, adiamos para o dia 04 de março. Se alguém queria inviabilizar o início do ano letivo, foi a Prefeita, porque todos os dias estava no Gabinete ou até na casa dela para tratar de mínimos detalhes, a exemplo de marceneiro, hidráulico e eletricista e até isso, tive que esperar sua indicação que nunca saiu. O pouco que a Secretaria conseguiu resolver FOI COM MEU DINHEIRO, COM MEU CARRO, COM PESSOAL SEM ESTAR CONTRATADO e com alguns poucos que em atenção a mim fizeram horas extras e até interromperam férias para se doarem a causa da educação. Portanto, a acusação de que a equipe faltou aos seus deveres, bem como todas as acusações são mentirosas e levianas e encerram um triste capítulo de uma história que somente quem viveu e aí eu CONVOCO os profissionais da Educação, para se pronunciarem, porque todos viveram o drama da ansiedade de querer fazer funcionar o maior dos bens da gestão pública e quem me conhece sabe o dinamismo e a humildade que possuo para construir uma equipe capaz de fazer uma gestão de qualidade, fato que a Prefeita não queria que acontecesse. No mais, reitero minhas declarações, registrando que todas as mentiras constantes da nota da Administração serão objetos de notícia crime de calúnia, para que não se continue usando o Poder para praticar o mal contra o maior patrimônio da humanidade que é a EDUCAÇÃO.

Arivaldo Vieira

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