Petróleo: o Estaleiro Enseada do Paraguaçu
entrará nas próximas semanas em mais uma
concorrência bilionária da Petrobras
para plataformas
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Rio de Janeiro - Com a matriz ainda em
construção na Bahia e
apenas 15 meses após sua idealização, o Estaleiro Enseada do Paraguaçu já soma
contratos de US$ 6,5 bilhões por dez megaembarcações destinadas à Petrobras,
incluindo seis sondas para o pré-sal. O Enseada do Paraguaçu entrará nas
próximas semanas em mais uma concorrência bilionária da Petrobras para
plataformas, apesar de ainda faltar um ano para o estaleiro principal iniciar
suas operações. "Tem muita coisa pela frente. O
problema é que também tem muita gente construindo estaleiro. Precisa de
competitividade, produtividade e gestão. Quem sair na frente (sem atrasar),
terá vantagem", disse o presidente da empresa, Fernando Barbosa, sobre as
próximas oportunidades de negócio com a petroleira. "É um desafio
enorme". O EEP é um dos oito "estaleiros
virtuais" em construção no País - um assunto que deixa a presidente da
Petrobras, Graça Foster, preocupada com a possibilidade de atrasos no programa
de produção da estatal. O estaleiro é uma associação entre as
construtoras Odebrecht (35%), OAS (17,5%), UTC (17,5%) e a japonesa Kawasaki
(30%), fabricante de motos que também atua há 130 anos no setor naval. O principal contrato (US$ 4,8 bilhões)
do EPP, por meio da gestora Sete Brasil, é para a construção de seis das 28
sondas de perfuração de águas ultraprofundas para o pré-sal. A primeira começa
a ser montada durante a conclusão do estaleiro principal em Maragojipe (BA). O restante das encomendas
está na transformação de quatro cascos de navios petroleiros em plataformas
(P-74, P-75, P-76 e P-77) que serão alocadas na área da cessão onerosa. A
conversão é feita pelo EEP no estaleiro Inhaúma, arrendado pela Petrobras e em
operação no Rio de Janeiro.
Fonte: Exame.com
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