A TVE Bahia exibe nesta sexta-feira, dia 17 de fevereiro, às 19h30 o documentário Maragós. O
documento audiovisual rmostra como a simpática cidade, privilegiadamente
encravada no Recôncavo baiano, guarda história, cultura e belezas sem par.
É Maragojipe, cidade de descobertas, de um povo e uma festa especial, o
Carnaval. Este foi o ponto de partida para o documentário produzido pela
Casa do Verso, escrito e dirigido pelo jornalista Antonio Pastori. Maragojipe encanta os que vivem e os que passam pela cidade, localizada a
133 km de Salvador, considerada pacata, mas que no Carnaval se transforma e
se enche de festa e de gente.
Realizado em 2006 e ainda inédito, MARAGÓS mostra um lugar encantador, onde
passa um rio, onde passa história, tradição e muita alegria. Um lugar onde
realidade e fantasia se misturam e se completam o ano inteiro. Terra de um
povo intenso, autêntico que veio do índio, do mestiço, do europeu e do
negro. Banhada pelo rio Paraguaçu, Marogojipe é beleza, é riqueza, é festa.
No carnaval, tem uma praça que também é do povo, do povo da terra e do povo
de fora, que vem de todo lugar e enche a pequena cidade para admirar a
beleza e as cores das fantasias e das máscaras que se transformaram,
através do prazer e esforço de um povo legitimamente carnavalesco, em
Patrimônio Imaterial da Bahia. Carnaval diferente, criativo e que preserva
mais de 300 anos de tradição, de mistura de povos, de raças e preceitos, de
mãos e palmas, e do samba na palma da mão. Terra de gente cheia de arte, gente bela, sensual, de olhares e sorrisos
marcantes, apaixonada pela vida e pela cidade. Uma festa que mistura magia
e paixão, bem explicada por quem é maragojipano, que tem no sangue o
fervor, e na pele o transpirar do verdadeiro sentido de ser carnavalesco. “Maragós *nasceu* da primeira reportagem que fiz sobre o Carnaval de
Maragojipe. O titulo homenageia o terceiro trio elétrico construído na
Bahia em 1957. Sem a preocupação de rigores estéticos, o filme é um
encontro de amigos, regado a estórias, temperos e canções que atravessam o
tempo e ainda acalentam os nossos ouvidos”, afirma Pastori. Maragós une a lente descompromissada da poesia audiovisual e um povo
perfumado de festa. Prova que a vida, mais do que nunca, é a arte do
encontro.
Matéria e foto extraída do Blog do Zevaldo Sousa
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